quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Meus amores

Tenho inventado,
ultimamente,
meus próprios amores,
muitos deles.
Por muito ter amado,
sei como são.
E, relembrando,
recrio a cada manhã
amores loucos, desequilibrados,
amores calmos, bem temperados,
invento sonhos, brincadeiras,
dengos, carícias, cafunés,
ciúmes, brigas, loucuras na cama.
A cada manhã
preciso de um novo amor,
porque não vivo sem amar.
A figura da minha amada,
porém,
permanece sempre a mesma
a cada uma dessas invenções,
por que, dos amores que invento,
o único que eu queria
que virasse realidade
era mesmo você!

2 comentários:

Anônimo disse...

Ah, se fosse dado a nós o dom de esculpir com os vários barros... Façamos, no entanto, como os parnasianos, nossa própria Profissão de Fé, esculpindo com letras as formas mais belas.

Anônimo disse...

Este, entre tantos outros é perfeito, e por isto me identifiquei melhor com ele. Quem sabe as palavras, Xiii as palavras! São tão fáceis de serem escritas, as atitudes que provam e comprovam a escrita, se tornam impossíveis se não forem verdadeiras. Quem é este você? Existe, ou é fruto da imaginação de um escritor romântico. Não sou escritor(a), não nasci com este dom, apesar de admirá-lo, mas tenho o meu VOCÊ, e não precisei escreve-ló, ele se descreve para mim a cada atitude, seja ela positiva ou negativa, que me cativa e desencanta, mas é real. Bjs.