domingo, 11 de janeiro de 2009

Desejos (II)

Quando eu estiver de novo lá em casa, quero pedir a minha mãe para revirar as coisas velhas de meu pai. E quero que ela me dê o sorriso que era só dele, a espirituosidade, a simplicidade e o jeito pouco de falar, mas muito dizer. Mas o que eu quero mesmo é aquela letra bonita, desenhada com tanto vagar e tanta concentração e tanto gosto que parecia que ele estava era pensando se devemos gastar esse tesouro tão precioso assim à-toa, com bobagens.

2 comentários:

VaneideDelmiro disse...

Marcelo, retribuindo a visita...
Mas devo esclarecer que não é a primeira vez que venho aqui. Pedaços de mim já faz parte de minhas trilhas virtuais.
Tesouro é mesmo dar-se conta da preciosidade que brota em nós.
Abraço!

Paixão, M. disse...

minha nossa, maravilhoso isso! adoro esse cheiro de nostalgia que sai de uns textos seus.

bjo!