sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Desejos (III)

Quando eu olhar de novo em teus olhos um tanto acastanhados, tirante a escuros, quero perder a vergonha, o medo de neles me perder. Não vou disfarçar, olhar em falsete. Quero é encará-los, até que tu os desvies. Porque teus olhos não me metem mais medo. Nada me resta dos pesadelos de criança e do medo do escuro, pois é no escuro dos teus olhos que eu me vejo, despindo-me dos segredos e reinventando sonhos.

5 comentários:

Anônimo disse...

Que texto lindo, Marcelo! Amei. :)

Anônimo disse...

Nossa...emocionante.
Sem mais palavras.

Me chamo Elizabete. Sou conhecida como Beth e decidi fazer este Blog para deixar arquivado aqui as pregações feitas na minha Igreja e editadas por mim. São meditações da Palavra do Senhor para a vida. disse...

Olá Marcelo
To chegando por aqui agora
Passei em visita e gostei!

la fille au verre d´eau disse...

ui
que medo
huhuhuhuh
adorei, Marcelo

Ludmila Clio disse...

É no escuro que os pesadelos se agigantam...mas também é nos escuro que florescem os sonhos...
Lindo texto!