segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Desejos (IV)

Quando eu for poliglota, um linguista, quero criar uma língua diferente, que seja de uso exclusivo dos amantes. Uma língua que enterneça, acalme, explique, desatine e enlouqueça. Hei de misturar o charme francês, a veemência italiana, a essência analítica inglesa, a natureza aglutinativa alemã, a imortalidade hebraica, a simplicidade latina e a suavidade espanhola. Tudo isso juntarei à doçura do nosso português. Mas o que eu quero mesmo é te convidar pra ir lá em casa qualquer hora tomar um vinho e ficar noite inteira conversando comigo nessa babel amorosa. Por que essa nova língua... ah, eu vou ensiná-la somente a ti!

3 comentários:

VaneideDelmiro disse...

"O que quer, o que pode essa língua?"

Ludmila Clio disse...

:(

Ah... ensina pra mim também, Marcelo!!!
Beijo!

Paixão, M. disse...

vixe!! já bastam as novas regras ortográficas, rsrs!

:*