Nunca fui de amores lerdos
Amores desses tipo semente
Que se regam constantemente
E que lutam contra o tempo
Passam meses em dormência
E só brotam após uma existência
Meus amores sempre foram poucos
Mas foram todos muito loucos
Desses que, assim, de repente
Ocupam corpo e mente
Um olhar apenas e a decisão
Você é meu amor, meu tesão
O primeiro é água morna
O segundo é indecente
Aquele, que nunca entorna,
Mantém a paixão dormente
Este, que é pura tiborna
Acaba com a vida da gente
Mas ando pensando ultimamente
E vá lá que isso suceda
Que você, amiga carente
Se achegue assim, de repente
E, com essa voz de seda
Diga que assim coisa e tal
E que tal se nós, se a gente...
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
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5 comentários:
Nossa,que lindo! amei!
"Nunca fui de amores lerdos"
"E que tal se nós, se a gente..."
rs,adorei!
"Meus amores sempre foram poucos
Mas foram todos muito loucos
Desses que, assim, de repente
Ocupam corpo e mente"
Perfeito Marcelo!
=)
"E que tal se nós, se a gente..."
existem coisas que não podem ser ditas de forma direta. posso dizer que esse texto me causou uma profunda catar-se se é que me entendes.........
que pouca vergoonha! rsrs
vc anda nuns ânimos hein!
brincando gostei muito dese :)
bjo!
gosto muito desse poema...
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