sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Amor amigo

Nunca fui de amores lerdos
Amores desses tipo semente
Que se regam constantemente
E que lutam contra o tempo
Passam meses em dormência
E só brotam após uma existência

Meus amores sempre foram poucos
Mas foram todos muito loucos
Desses que, assim, de repente
Ocupam corpo e mente
Um olhar apenas e a decisão
Você é meu amor, meu tesão

O primeiro é água morna
O segundo é indecente
Aquele, que nunca entorna,
Mantém a paixão dormente
Este, que é pura tiborna
Acaba com a vida da gente

Mas ando pensando ultimamente
E vá lá que isso suceda
Que você, amiga carente
Se achegue assim, de repente
E, com essa voz de seda
Diga que assim coisa e tal
E que tal se nós, se a gente...

5 comentários:

Kamila Zanetti disse...

Nossa,que lindo! amei!

"Nunca fui de amores lerdos"

"E que tal se nós, se a gente..."

rs,adorei!

Larissa Dardengo disse...

"Meus amores sempre foram poucos
Mas foram todos muito loucos
Desses que, assim, de repente
Ocupam corpo e mente"

Perfeito Marcelo!
=)

Daniel. disse...

"E que tal se nós, se a gente..."
existem coisas que não podem ser ditas de forma direta. posso dizer que esse texto me causou uma profunda catar-se se é que me entendes.........

Paixão, M. disse...

que pouca vergoonha! rsrs

vc anda nuns ânimos hein!

brincando gostei muito dese :)

bjo!

Anônimo disse...

gosto muito desse poema...