Tens andado muito distraída.
Percebes detalhes
e não percebes o geral.
Não ando mais a te cuidar,
porque não é mais preciso.
Tuas feridas cicatrizaram;
já podes andar sozinha,
por tuas próprias pernas,
a cuidar do teu destino.
Não ando mais por perto;
apenas pressinto teus passos
vindo ao meu encontro.
Não represento mais perigo,
o teu medo de amar de novo.
Minha cama não tem mais lados,
minha vida não tem mais rotina.
Acostumei-me com teu olhar
sorrindo com minha presença.
Tudo se acalmou em mim,
depois de curada a paixão.
E nada mais, meu amor,
nada mais espero de ti,
a não ser que continues
deixando que eu me enleve
e flane sem pressa,
e passeie pelo teu céu,
e penetre em ti,
nuvem doce de algodão,
e te saboreie aos pedaços.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Humm... Mas esse deu até vontade de comer algodão doce. Um de cada, pra testar o sabor de cada cor e não perder nem um pedacinho desse poema teu.
adorei esse poema, como é lindo, quando leio, pareço está dentro do poema, ou ele dentro de mim, muito lindo meu querido amigo!!
Modificou bastante essa hein, caro guri!!!???
Va bene... Só me resta dizer que é meu escritor favorito de sempre!!! Tô pensando: que tal a editora Cachoeiro Cult lançar um livro, tipo esses condicionadores: 2 em 1 VC: meu escritor preferido de um lado) e Milena Paixão (minha escritora preferida do outro)... Seria o máximo!!! E tome rabiscos!!!
Parabéns!
Postar um comentário